25°

Parcialmente nublado

João Pessoa, PB

Geral Geral

Pix ultrapassa cartão de crédito e vira principal meio de pagamento para compra online no Brasil

Indicador é medido em anos pares. Entre 2022 e 2024, a representação do Pix passou de 66% para 84% entre os usuários que compraram produtos na internet nos 12 meses anteriores

31/10/2024 às 17h35
Por: Políticas & Negócios Fonte: Claudete leitão/repost
Compartilhe:
 Pix terá novas regras a partir desta sexta-feira (1º); Saiba o que muda Educação MEC fará prova única de seleção para professores de escolas públicas Política Lula pede ‘pacto’ com estados para ‘proposta definitiva’ de combate ao crime organizado Início
Pix terá novas regras a partir desta sexta-feira (1º); Saiba o que muda Educação MEC fará prova única de seleção para professores de escolas públicas Política Lula pede ‘pacto’ com estados para ‘proposta definitiva’ de combate ao crime organizado Início

LAURA INTRIERI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Pix se tornou o método de pagamento mais comum entre brasileiros para compras online, mostra nova edição da TIC Domicílios, pesquisa sobre acesso à internet produzida pelo Cetic.br (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação) divulgada nesta quinta-feira (31).

O indicador é medido em anos pares. Entre 2022 e 2024, a representação do Pix passou de 66% para 84% entre os usuários que compraram produtos na internet nos 12 meses anteriores, superando o cartão de crédito, que recuou de 73% para 67%. O boleto registrou maior queda, de 43% para 24%.

Há tendência de troca de boleto por Pix principalmente entre os mais pobres, que têm menos acesso a cartão de crédito, segundo Fabio Storino, coordenador da pesquisa. Descontos oferecidos por vendedores para o pagamento no Pix também pesam nessa decisão, de acordo com o especialista.

“O próprio Pix ganhou novas funcionalidades, como o agendamento e o parcelamento, incorporando vantagens antes restritas ao cartão de crédito”, afirma. “Os dados mostram efeito democratizador dessa nova modalidade de pagamento.”

O Pix por aproximação em celulares é a próxima novidade na mira do Banco Central. O presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quarta-feira (30) que a nova funcionalidade deve começar a funcionar “muito em breve”.

A pesquisa do Cetic.br mostra que 46% dos usuários compraram produtos e serviços pela internet em 2024, o equivalente a 73 milhões de pessoas. Dessa parcela, nove em cada dez usam sites de compra e venda, crescimento de 18 pontos percentuais com relação a 2022. O total de entrevistados que comprou em páginas das próprias lojas passou de 59% a 35% no mesmo período.

Grande sites de ecommerce ganharam força durante a pandemia e retiveram a maior parte da clientela, segundo Storino.

Conectividade

O Brasil tem 159 milhões de usuários de internet em 2024, chegando a 166 milhões com usuários de aplicativos que exigem conexão, aponta relatório do Cetic.br.

A desigualdade no acesso à internet entre os mais ricos e mais pobres recuou no Brasil. A diferença entre as classes mais altas e mais baixas caiu de 83 para 32 pontos percentuais desde 2015, mostra a TIC Domicílios. Atualmente, 83% dos domicílios têm conexão. O acesso é universal na classe A (100%) e atinge 68% nas classes D e E. Nas áreas urbanas, a taxa saltou de 13% em 2005 para 85% em 2024.

O estudo revela, por outro lado, desigualdade no acesso à internet de qualidade. Apenas 22% dos brasileiros com dez anos ou mais têm conectividade satisfatória, considerando fatores como custo, velocidade e acesso por múltiplos dispositivos.

A disparidade é maior entre classes sociais e regiões. Na classe A, 73% têm boa conectividade, ante apenas 3% nas classes D e E. No Sul, são 33% dos habitantes, enquanto no Nordeste o índice cai para 11%.

Entre homens, 28% têm acesso adequado; entre mulheres, 16%. O cenário permanece estagnado em relação a 2023. O país mantém 34% da população no pior nível de conexão e 22% no melhor patamar, dentro da margem de erro.

Desde 2008, o acesso à internet em casa foi de 42% para 98% dos usuários. No mesmo período, o uso de celular para conexão individual cresceu de 40% para 88% da população, enquanto centros pagos, como lan-houses, caíram de 48% para 7%.

Do total de usuários de internet, 52% verificaram se uma informação da internet era verdadeira e 48% adotaram medidas de segurança para proteger dispositivos e contas.

Além disso, 60% dos usuários brasileiros de internet têm o celular como única forma de acesso. A proporção sobe para 98% entre analfabetos ou pessoas que só cursaram o ensino infantil e 86% para classe DE. Entre pessoas da classe A, somente 18% têm o celular como meio exclusivo.

“Quem acessa por múltiplos dispositivos faz uso mais diversificado e sofisticado da internet. Quanto melhor a conectividade, mais atividades a pessoa realiza e mais habilidades desenvolve”, afirma Storino.

A pesquisa contabiliza 29 milhões de pessoas não usuárias de internet. Dessa parcela, a maioria está na área urbana (24 milhões), estudou até o ensino fundamental (22 milhões), é negra (17 milhões), da classe D e E (16 milhões), ou do sexo feminino (16 milhões).

Segundo o estudo, 61% dos usuários utilizaram sites e aplicativos de órgãos do governo para acessar serviços de saúde, impostos, trabalho, entre outros, nos últimos 12 meses. Entre os que têm nível superior, o percentual sobe para 83%; para os analfabetos ou que só cursaram educação infantil, cai para 10%.

 

João Pessoa, PB Atualizado às 22h04 - Fonte: ClimaTempo
25°
Parcialmente nublado

Mín. 23° Máx. 29°

Sáb 29°C 24°C
Dom 29°C 24°C
Seg 29°C 24°C
Ter 29°C 24°C
Qua °C °C
Horóscopo
Áries
Touro
Gêmeos
Câncer
Leão
Virgem
Libra
Escorpião
Sagitário
Capricórnio
Aquário
Peixes