“Nunca desacredite dos seus sonhos e do seu potencial, independente das suas condições financeiras. Eu sai do interior da Paraíba, de um sítio”. É dessa maneira que Petrúcio Ferreira tenta incentivar paraibanos a seguir o sonho de ser atleta de alguma modalidade esportiva. Petrúcio participou, nesta quarta-feira (11), do programa Arapuan Verdade, da Arapuan FM.
Petrúcio já ganhou três medalhas paralímpicas. No entanto, ele já projeto um novo ciclo mirando mais conquistas nas Paralimpíadas de Los Angeles em 2028. Em Paris, Petrúcio foi ouro na categoria T47.
“Já estamos em planejamento para o novo ciclo de quatro anos. Estamos projetando defender o título e em busca da minha quarta medalha paralímpica. Temos também o resultado paralímpico mais rápido do mundo, com 10s29. Menos de um segundo de quem não tem deficiência”, disse Petrúcio.
Natural do Rio Grande do Norte, Petrúcio veio morar na Paraíba, onde estudou e foi descoberto para o atletismo durante uma competição de futsal. Segundo ele, a vida mudou completamente em 2013.
“Tentei ser jogador, mas algumas portas se fecharam para mim, cheguei a ouvir de alguns treinadores que pela minha deficiência não poderia ser jogador. Em 2013, jogando os Jogos Escolares, meu time estava jogando e o Ricardo Ambrósio me viu. Eu jogava salão e me destacava pela velocidade. Ele conversou com meu professor para me inscrever no atletismo. Tive minha primeira competição em João Pessoa e ganhei vaga para o Nacional. Tive um resultado que chamou atenção do comitê Paralímpico e isso me deu a primeira convocação para a seleção em 2014. Comecei a procurar alguém para treinar e me dedicar e conheci o professor Pedrinho [Almeida, treinador]”, contou Petrúcio.
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