Em Brasília, lideranças dos Três Poderes chegaram a um consenso sobre a liberação de emendas parlamentares, conforme anunciado em nota conjunta nesta terça-feira (20). O acordo foi selado após uma reunião de quatro horas no Supremo Tribunal Federal (STF), com a participação do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, do presidente da Câmara, Arthur Lira, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e representantes do Executivo.
O novo entendimento estabelece que as emendas devem seguir critérios de transparência, rastreabilidade e correção. Emendas conhecidas como "emendas Pix", que permitem transferências diretas de recursos públicos, foram mantidas, mas agora exigem identificação clara do destino e prestação de contas ao Tribunal de Contas da União (TCU). Emendas individuais e de bancada também serão submetidas a novas regras para garantir maior controle e eficiência na aplicação dos recursos.
As liminares que suspenderam essas transferências, concedidas anteriormente pelo ministro Flavio Dino, seguem mantidas, mas serão reavaliadas à luz do novo consenso. O objetivo é assegurar que o orçamento público seja efetivamente aplicado em projetos de interesse nacional e que atenda às necessidades da população.
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