Alguns famosos até tentaram, mas nem todos conseguiram votos suficientes para conquistar uma vaga nas eleições deste ano. Foram poucas as celebridades que alcançaram o cargo desejado e iniciam 2023 com um mandato eletivo.
Caso de Romário (PL), senador reeleito pelo Rio de Janeiro com mais de 2,3 milhões de votos. O ex-jogador de futebol poderá eventualmente se encontrar em Brasília com outro ex-atleta, Maurício Souza, que fez fama na seleção brasileira de vôlei. Ele foi eleito deputado federal por Minas Gerais, também pelo PL.
Mario Frias, ex-galã de novelas na Globo e protagonista de “Malhação” entre 1999 e 2001, é outro que conseguiu se eleger para a Câmara dos Deputados. Ele vai ficar com uma das 17 vagas que o PL conseguiu por São Paulo, assim como Tiririca, que teve pouco mais de 71 mil votos (bem longe dos 1,3 milhão de 2010, quando foi o deputado mais votado).
No Rio de Janeiro, o destaque fica por conta do ator Thiago Gagliasso (PL), que se elegeu deputado estadual. Isso mesmo sem contar com o voto do irmão Bruno Gagliasso, já que os dois divergem publicamente quando o assunto é política.
Em São Paulo, a cantora e compositora Leci Brandão recebeu mais de 90 mil votos e ficará com uma das 11 vagas da Federação Brasil da Esperança, que reúne o PT, o PV e o PC do B. Este último é o partido da deputada estadual, reeleita pela quarta vez.
Não eleitos
Na lista de não eleitos entre as celebridades está a atriz e influenciadora digital Antonia Fontenelle resolveu levar algumas das bandeiras conservadoras que levanta em suas redes sociais para o pleito de 2022 e tentou convencer o eleitor a votar nela para deputada federal. Levou 30.975 votos e ficou na lista de suplentes.
Leila do Vôlei (PDT-DF) ficou em 5º lugar na disputa pelo governo do Distrito Federal. Ela terminou com apenas 4,81% dos votos, mas deve voltar ao cargo de senadora, do qual havia se licenciado para disputar as eleições.
Também ficaram sem vaga na Câmara dos Deputados nomes conhecidos do público como o do ator Felipe Folgosi (PL-SP), o da personalidade da mídia Renata Banhara (Republicanos-SP) e o do lutador Wanderlei Silva (PP-PR). Astros do mundo pornô, como Kid Bengala (União Brasil-SP) e Elisa Sanches (Patriota-RJ), também não ganharam vagas em Brasília.
A experiência dos paredões do Big Brother Brasil (Globo) também não foi suficiente para garantir apoio popular para três ex-BBBs que tentavam se inserir na política. Não se elegeram Adrilles Jorge (PTB-SP), Ariadna Arantes (PSB-SP) ou Marcos Harter (Podemos-MT). Este último teve pouco mais de 1.000 votos, bem menos do que conseguia angariar no reality show.
A influenciadora digital Sarah Poncio, de 25 anos, mais conhecida pelas polêmicas que envolvem sua família também se candidatou a uma vaga de deputada estadual pelo Pros. Ela, que aparece como proprietária da distribuidora de cigarros Gudang Brasil , declarou ao TSE um patrimônio de R$ 2 milhões e organizava suas propostas políticas em projetos que “pretendia inspirar as mulheres e influenciar na política”. Seu pai, o pastor Márcio Poncio (Pros-RJ), também perdeu.
Mesma situação da atriz Lucélia Santos (PSB-RJ), do ex-jogador Bebeto (PSD), do treinador Joel Santana (Pros), da ex-paquita Andrea Sorvetão (Republicanos), da ex-modelo Marinara Costa (PL), bem como da cantora e empresária Verônica Costa (PL), conhecida como Mãe Loira do Funk.
Na Assembleia Legislativa de São Paulo, Alexandre Frota (PSDB) não conseguiu se eleger deputado estadual, bem como o ator e humorista Carlinhos Aguiar (PL), conhecido pelos programas do SBT. No Rio de Janeiro, os atores André Gonçalves (PV) e Mario Gomes (Republicanos) também ficaram apenas como suplentes, assim como a influenciadora digital Sarah Poncio (Pros).
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