O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) determinou que a PGR ( Procuradoria-Geral da República) se manifeste sobre a possibilidade de decretação de prisão e suspensão das redes sociais de Nilvan Ferreira, Wallber Virgolino, Eliza Virgínia e Cabo Gilberto, por incitação aos ataques terroristas ocorridos em 8 de janeiro, como também de Pâmela Bório, por ter participado ativamente dos atos terroristas na capital federal.
A notícia-crime partiu do PSOL que já tinha apresentado uma primeira representação contra os acampamentos bolsonaristas montados em Campina Grande e em João Pessoa após as eleições. Atualmente o caso está tramitando na Polícia Federal. O partido também apresentou um Recurso contra a Expedição de Diploma de Wallber Virgolino e Cabo Gilberto, recentemente enviado ao TSE, onde os deputados apresentarão suas respectivas defesas.
Para Olímpio Rocha, advogado do PSOL, “a expectativa agora é de que a PGR peça o indiciamento dessas figuras públicas, e que o STF determine, no mínimo, que se abstenham de publicar qualquer nova incitação ao terrorismo, sob pena de prisão imediata.”
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