O governo federal informou que o valor do Bolsa Família será mantido em R$ 600 para o ano de 2025. A decisão faz parte da proposta orçamentária e gerou debates sobre os possíveis impactos sociais e econômicos, já que afeta milhões de brasileiros que dependem do programa.
A principal justificativa do governo para manter o valor atual é a necessidade de ajustar as contas públicas. De acordo com o governo, o montante de R$ 600 continua sendo suficiente para cobrir as necessidades básicas das famílias, e um aumento neste momento poderia comprometer o equilíbrio fiscal do país.
Efeitos da manutenção do valor
No entanto, a decisão de não reajustar o valor pode afetar negativamente o poder de compra das famílias beneficiárias. Com a inflação, o custo de vida tende a aumentar, elevando os preços de alimentos, produtos de higiene e outros itens essenciais. Isso pode fazer com que o valor fixo do Bolsa Família se torne insuficiente para garantir o sustento adequado das famílias.
Benefícios adicionais
Apesar da manutenção do valor base, o Bolsa Família oferece pagamentos complementares para atender às diferentes necessidades das famílias. Esses benefícios incluem:
· R$ 142 de direito à renda de cidadania;
· R$ 150 para a primeira infância (crianças de até 6 anos);
· R$ 50 de benefício familiar variável (para adolescentes, gestantes, entre outros);
· R$ 50 de subsídio para famílias com enfermeiros;
· R$ 102 do Vale Gás, pago a cada dois meses;
· R$ 300 para mães residentes em Pernambuco.
Quem tem direito ao Bolsa Família?
Para ser elegível ao programa, as famílias devem atender aos critérios estabelecidos, como:
· Renda: ter renda mensal per capita de até R$ 218.
· CadÚnico: manter as informações atualizadas no Cadastro Único (CadÚnico), que é fundamental para garantir a permanência no programa.
Essas medidas visam assegurar que o Bolsa Família continue a ser um suporte importante para as famílias de baixa renda, ainda que o valor base permaneça inalterado.
Mín. 24° Máx. 30°