Dados da Organização Pan-Americana da Saúde mostram que o Brasil lidera o ranking mundial de ansiedade e outras doenças mentais. O país possui mais de 18 milhões de pessoas com ansiedade patológica, índice superior a 9,3% da população. A doença é causada principalmente por questões como desemprego, baixos salários, jornadas de trabalho extenuantes, transporte público ruim, aumento da violência, poucas opções de lazer, entre outros fatores.
Neste mês, durante o Setembro Amarelo, dedicado à campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, a Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) reforça a importância das gestões municipais tratarem do assunto com ações de prevenção e cuidado. É aconselhável que o tema seja abordado por meio das secretarias de educação, saúde e assistência social. Também é importante o uso do laço amarelo para incentivar o debate.
“É fato que hoje existem muitas pessoas que, mesmo vivendo na cidade, estão à margem dela, pois não conseguem participar daquilo que a cidade pode oferecer. Isso afeta diretamente a saúde mental e, nesse caso, é necessário mais atenção ao que se passa em nosso município. Neste ano eleitoral, é importante que os candidatos pensem em ações que possam livrar as pessoas desse mal que tem tirado a vida de muitas delas”, afirmou George Coelho, presidente da Famup.
Campanha – A página www.setembroamarelo.com disponibiliza diversos materiais de uso público: Diretrizes para a Divulgação e Participação da Campanha Setembro Amarelo, materiais online para download, a Cartilha Suicídio: Informando para Prevenir e todo o material para a imprensa. É importante divulgar a campanha para ajudar a salvar vidas.
Dados – O suicídio é um problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os anos, mais pessoas morrem em decorrência de suicídio do que de HIV, malária, câncer de mama, guerras ou homicídios.
Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte, depois de acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades.
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