O sistema de pagamentos Pix possibilita a realização de transferências e pagamentos, mesmo para aqueles que não possuem uma chave Pix cadastrada. De acordo com o Banco Central (BC), já foram registradas 778 milhões de chaves Pix, distribuídas entre 158 milhões de pessoas e 17 milhões de empresas. Esse número impressionante de chaves corresponde a quase quatro vezes a população brasileira, estimada em 212,5 milhões de habitantes pelo IBGE.
Apesar de a chave Pix facilitar a identificação e a realização de transações, ela não é obrigatória. Qualquer pessoa com conta bancária pode utilizar o sistema Pix para pagar, transferir ou receber dinheiro de maneira ágil, gratuita e segura, a qualquer hora do dia. Conforme esclarecido pelo Banco Central, em vídeo educativo, a chave Pix atua como uma espécie de "identidade" no sistema, simplificando o processo, pois permite localizar rapidamente o destinatário com base em poucas informações, como CPF, telefone, e-mail ou chave aleatória.
Mesmo sem chave cadastrada, é possível realizar a transação utilizando os dados bancários tradicionais. Nesse caso, ao selecionar o Pix no aplicativo do banco, o pagador pode optar por inserir a chave Pix ou os dados bancários do destinatário, como banco, agência, número da conta e CPF. O processo continua sendo gratuito, rápido e seguro.
Lançado em dezembro de 2020, o Pix já conta com mais de 175 milhões de usuários e consolidou-se como o principal meio de pagamento no Brasil. No final de 2023, o sistema registrou cerca de 42 bilhões de transações, um aumento de 75% em comparação ao ano anterior. As operações realizadas via Pix superaram o volume de outras formas de pagamento tradicionais, como cartões de crédito e débito, boletos, TED, DOC, cheques e TEC, que juntas totalizaram 39,4 bilhões de transações.
P&N com informações do Correio da Paraíba
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