A conta de luz ficou mais cara em setembro, com a volta da bandeira vermelha patamar 2, algo que não acontecia desde agosto de 2021. Com isso, há um acréscimo de R$ 7,877 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida foi adotada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) devido à escassez de chuvas e ao clima seco, que aumentaram os custos de geração de energia.
Além do impacto direto no bolso, a alta pode influenciar na inflação, com um possível aumento de 0,4 ponto percentual no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Com a previsão de temperaturas elevadas neste mês, o uso de aparelhos como ar-condicionado e chuveiro elétrico deve aumentar, o que pode resultar em contas ainda mais altas.
Para enfrentar essa situação, a Aneel recomenda o uso consciente da energia elétrica. Pequenas mudanças no dia a dia, como desligar aparelhos da tomada quando não estiverem em uso e ajustar a temperatura do ar-condicionado para cerca de 23 graus, podem ajudar a reduzir o consumo.
Outras dicas incluem aproveitar a luz natural durante o dia, trocar lâmpadas incandescentes por LEDs e usar a capacidade máxima das máquinas de lavar e secar. Além disso, verificar se a geladeira está em boas condições e evitar abrir a porta desnecessariamente também são formas eficazes de economizar energia.
Seguindo essas orientações, é possível minimizar o impacto da bandeira vermelha patamar 2 e manter a conta de luz sob controle durante o mês de setembro.
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