O Governo Federal alocou R$ 43,3 milhões em janeiro deste ano para o Canal Acauã-Araçagi, cuja segunda fase será inaugurada em breve, levando água a municípios das regiões da Zona da Mata e Brejo da Paraíba. Agora, a atenção se volta para o aguardado anúncio da licitação da terceira e última fase do projeto, que pode ser feito amanhã (30) durante a visita do presidente Lula à Paraíba.
O terceiro lote, de acordo com o projeto original, consiste em um sistema que conectará a Barragem Araçagi, no município homônimo, a um novo açude que será construído no Rio Camaratuba, próximo ao sítio Brejinho, em Mamanguape. Em novembro do ano passado, o governador João Azevêdo se reuniu com autoridades do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, incluindo Valder Ribeiro e Giuseppe Serra Seca, para discutir ajustes no projeto e a necessidade urgente de licitar as obras.
O projeto, orçado em R$ 200 milhões, foi formalizado em um plano de trabalho apresentado pelo governador durante a reunião. Os recursos adicionais de R$ 43,3 milhões, liberados pelo Governo Federal em janeiro, fazem parte do orçamento anual e destinam-se ao avanço das obras do Canal Acauã-Araçagi, também conhecido como Canal das Vertentes Litorâneas.
O Canal Acauã-Araçagi começa em Itatuba e está planejado para ser concluído em um açude a ser construído no Rio Camaratuba, abrangendo os municípios de Curral de Cima, Jacaraú e Mamanguape, no Litoral Norte da Paraíba. Até o momento, apenas o primeiro lote do projeto foi concluído, beneficiando diretamente cidades como Mogeiro, Itatuba, Itabaiana, Ingá, Salgado de São Félix e o Rio Gurinhém.
A segunda fase, prestes a ser inaugurada, levará água até a Barragem de Araçagi, na região do Brejo paraibano. Com a conclusão da terceira fase, o canal fornecerá água para um novo açude a ser construído no Rio Camaratuba, finalizando o trajeto da água através da Vertente Litorânea.
O projeto, que tem um custo total de mais de R$ 1,4 bilhão, é visto como uma solução crucial para a escassez de água em quase 40 cidades da Paraíba, beneficiando mais de 600 mil pessoas. O financiamento do projeto é compartilhado entre o Governo Federal, que contribui com R$ 1,2 bilhão, e o Governo do Estado, que aloca R$ 155 milhões.
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