Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) na Paraíba decidiram manter a greve após rejeitarem a nova proposta apresentada pelo Governo Federal. A proposta foi discutida nesta terça-feira (16) durante a quarta rodada de negociações com a Mesa Setorial do Seguro Social, mas não atendeu às expectativas da categoria.
"A proposta não traz benefícios para o conjunto dos servidores do INSS. Por isso, continuamos em greve para aumentar a pressão sobre o governo e buscar nossas reivindicações", afirmou Sérgio Fonseca, diretor do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde, Previdência e Trabalho do Estado da Paraíba (SindsprevPB) e membro do comando de greve no estado.
Fonseca destacou que a greve está ganhando força na Paraíba, com crescente engajamento dos servidores nas atividades de paralisação. "Todos os dias recebemos notícias de novas adesões", ressaltou.
O movimento é nacional e, já no primeiro dia de greve, as agências da Previdência Social (APS) Tambauzinho e Sul, em João Pessoa, além de Guarabira, paralisaram suas atividades. Nesta quarta-feira (17), servidores das agências de Santa Rita, Teixeira, Bananeiras e Rio Tinto também aderiram à greve. O comando de greve espera que, na próxima semana, mais agências da gerência de Campina Grande, como Itaporanga, Monteiro, Bonito, Princesa Isabel e Queimadas, também se juntem ao movimento.
As principais reivindicações dos servidores incluem o reconhecimento da Carreira do Seguro Social como parte do núcleo estratégico do Estado, similar às carreiras de auditoria e fiscalização, um plano de recomposição remuneratória, a manutenção da Gratificação de Atividade Executiva (GAE) sem congelamento, o cumprimento do Acordo de Greve de 2022, a continuação do teletrabalho, a implementação da NT13, a exigência de nível superior como critério de ingresso para técnicos do seguro social, a reorganização dos processos de trabalho e programas de gestão, além de melhores condições para atender às demandas da população.
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