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'Faz um Drex?': entenda a diferença entre a nova moeda digital e o PIX

Nome oficial da nova moeda foi anunciado pelo BC nesta segunda-feira (7). Recurso deve ser liberado ao público até o fim de 2024.

08/08/2023 às 10h18
Por: Políticas & Negócios Fonte: Tamiris de Castro / G1
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'Faz um Drex?': entenda a diferença entre a nova moeda digital e o PIX

O Drex — nome do novo Real Digital, que foi revelado pelo Banco Central nesta segunda-feira (7) — gerou uma série de dúvidas sobre suas diferenças em relação ao PIX.

Logo após sua divulgação, por exemplo, internautas passaram a brincar nas redes sociais: "Faz um Drex?" — em referência ao envio de dinheiro via PIX.

Apesar de ser considerado "primo" do PIX por sua relação tecnológica, o novo recurso, que deve ser liberado ao público até o fim de 2024, possui diferenças. Mas quais?

A primeira — e principal — está na essência de cada uma das tecnologias: enquanto o PIX é uma ferramenta de transações instantâneas, o Drex é a própria moeda em si — e a primeira moeda virtual oficial do Brasil.

Assim, o PIX é um meio pelo qual é possível transferir dinheiro. Já o Drex é o próprio dinheiro a ser transferido. A nova moeda digital poderá ser utilizada tanto para "fazer um PIX" quanto para realização de pagamentos ou transferências por meio de outras modalidades já existentes.

Funcionalidades do Drex

O projeto da nova moeda também prevê a compra e venda de títulos públicos, em parceria com o Tesouro Nacional. Será possível, portanto, comprar e vender esses títulos usando o Real Digital.

Especialistas ainda reforçam que a chegada da nova moeda deverá trazer acesso a novos serviços financeiros digitais, como é o caso dos contratos inteligentes (também conhecidos como smart contracts).

Além disso, o Drex será usado em outros serviços, como empréstimos, seguros e investimentos.

“Estamos usando essa tecnologia para facilitar o acesso a serviços financeiros. Quando você tem o valor registrado e acessível de maneira simples e confiável (...), você baixa o custo e democratiza acesso ao serviço”, afirmou o coordenador do projeto no Banco Central, Fabio Araújo.

Outra diferença em relação ao PIX é que o Real Digital deve ter um custo de uso. Contudo, o coordenador da iniciativa diz que os custos das operações financeiras, como são feitas hoje, serão diminuídos com o Real Digital.

“Tem um custo, mas esse custo parece que será muito mais barato. Estamos trabalhando para construir essa tecnologia de forma que seja muito mais barata do que aquilo que temos disponível atualmente”, disse Araujo.

Como irá funcionar o novo recurso?

Na prática, o Real Digital servirá como uma nova expressão das cédulas físicas, já emitidas pelo BC, e será garantido pelos mesmos fundamentos e pelas mesmas políticas econômicas que determinam o valor e a estabilidade do real convencional.

A autoridade monetária destaca que uma das diretrizes para o desenvolvimento da moeda digital é a interoperabilidade (capacidade de um sistema se comunicar com outro de forma transparente) com os meios de pagamento hoje disponíveis à população.

Além das transferências via PIX, os usuários poderão fazer pagamentos em lojas, por meio do seu prestador de serviço de pagamentos — banco, instituição de pagamento ou outra instituição que venha a ser autorizada pelo BC para tal.

PERGUNTAS E RESPOSTAS: O QUE SE SABE SOBRE A NOVA MOEDA DIGITAL

Além disso, o usuário também poderá transferir reais digitais para outras pessoas, transformá-los em depósito bancário convencional e sacá-los em formato físico, além de pagar contas, boletos e impostos.

"Ou seja, poderá movimentar seus Reais Digitais da mesma forma que você movimentaria seus recursos hoje depositados nos bancos", afirmou o BC em nota.

João Pessoa, PB Atualizado às 08h05 - Fonte: ClimaTempo
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