Os prefeitos da Paraíba desembarcam em peso em Brasília nesta segunda-feira, 19 de maio, para participar da XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Comitiva grande, agenda cheia e disposição para brigar pelos interesses dos seus municípios: é assim que os gestores paraibanos chegam ao maior evento municipalista da América Latina, que este ano já bateu recorde histórico com mais de 12 mil inscritos.
O evento, que segue até quinta-feira (22), acontece no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) e tem como tema central “Autonomia Municipal: a Força que Transforma o Brasil”. A expectativa é de uma semana intensa de debates, articulações políticas e muita troca de experiências entre prefeitos, vereadores, secretários e lideranças de todo o país.
O presidente da Federação das Associações dos Municípios (FAMUP), George Coelho, reforçou o papel essencial da Marcha para dar visibilidade aos problemas reais enfrentados pelas prefeituras:
“A população quer e precisa ser bem atendida, e certamente os gestores que assumiram em janeiro também estão ávidos para que isso ocorra. No entanto, é necessária a cooperação entre todos os entes federados para que as prefeituras possam fazer frente às demandas onde realmente as coisas acontecem”, destacou.
Como nas edições anteriores, a estrutura da Marcha foi organizada para atender tanto o campo político quanto o técnico:
Em ambos os pisos, o Espaço do Patrocinador vai apresentar soluções inovadoras para ajudar os municípios a enfrentar os desafios do dia a dia, desde tecnologia e finanças até educação, saúde e infraestrutura.
A forte presença dos prefeitos paraibanos reforça o compromisso da gestão local com a busca por mais autonomia, mais recursos e mais respeito às demandas que chegam direto da ponta — dos bairros, das zonas rurais, da vida real. A Marcha se transforma, assim, em um espaço estratégico para negociar, cobrar e influenciar as políticas públicas nacionais.
Com a força dos municípios e a união dos gestores, a XXVI Marcha promete não só movimentar Brasília, mas também empurrar a pauta municipalista para o centro do debate político nacional.
Porque, no fim das contas, é nas cidades que o Brasil acontece.