Geral Operação Integridade
Defensor público e advogado são presos em operação do Gaeco em Guarabira
Trata-se da segunda fase da operação 'Integridade', que está ocorrendo em parceria do Gaeco com a Polícia Civil.
03/12/2024 07h19 Atualizada há 1 hora
Por: Políticas & Negócios Fonte: Claudete leitão
Imagem ilustrativa. (Foto: reprodução/MPPB)

Uma nova operação foi deflagrada na manhã desta terça-feira (3) na Paraíba, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Trata-se da segunda fase da operação ‘Integridade’, que está ocorrendo em parceria com a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) e Grupo de Operações Especiais (GOE).

A operação foi deflagrada no município de Guarabira, no Brejo do estado.

Essa etapa da operação foi desencadeada após a identificação de elementos que indicam que dois dos investigados estavam ameaçando testemunhas e destruindo provas essenciais para a continuidade das investigações.

Segundo informações exclusivas obtidas pelo jornalista Clilson Júnior, do ClickPB, os presos são o ex-coordenador da Defensoria Pública na comarca de Guarabira, Marcos Antonio Maciel de Melo e o advogado e ex-assessor técnico comissionado da Defensoria Pública Vinicius Queiroz de Souza.

Conforme o MP, as ameaças e a destruição de provas configuram tentativas evidentes de obstrução da Justiça, atos que violam gravemente o devido processo legal e o Estado Democrático de Direito.

“Diante disso, foram cumpridos mandados de prisão preventiva em desfavor dos referidos investigados, medida imprescindível para garantir a integridade da apuração dos fatos, a segurança das testemunhas e a preservação da prova”, detalhou o órgão em nota.

A investigação apura a existência de um esquema organizado de desvio de finalidade no âmbito da Defensoria Pública e de outras organizações.

As condutas investigadas incluem práticas de captação irregular de clientes e utilização de recursos públicos de forma contrária à sua destinação constitucional, em flagrante prejuízo à população vulnerável, que deveria ser a principal beneficiária dos serviços da Defensoria Pública.

*do Click PB com informações de Ministério Público.