Geral Brasil
Taxa de Desemprego no Brasil Cai para 6,9% no Segundo Trimestre, Menor Nível Desde 2014
Queda na Desocupação
31/07/2024 15h21 Atualizada há 4 meses
Por: Políticas & Negócios Fonte: Tamiris de Castro

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,9% no trimestre encerrado em junho, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (31) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa é a menor taxa para um segundo trimestre desde 2014, quando também foi de 6,9%. Em relação ao trimestre anterior, que terminou em março, houve uma redução de 1 ponto percentual, e em comparação com o mesmo período de 2023, quando a taxa era de 8%, a queda foi de 1,1 ponto percentual.

Redução no Número de Desocupados

O número absoluto de pessoas desocupadas caiu 12,5% em comparação com o trimestre anterior, atingindo 7,5 milhões. Em relação ao mesmo trimestre de 2023, a redução foi de 12,8%. A população ocupada aumentou 1,6% no trimestre, alcançando um recorde de 101,8 milhões de pessoas, o maior número desde o início da série histórica em 2012. Comparado ao ano passado, houve um aumento de 3%, adicionando 2,9 milhões de pessoas ao mercado de trabalho.

Nível da Ocupação e Força de Trabalho

O nível de ocupação, que representa a proporção de pessoas empregadas em relação à população em idade de trabalhar, subiu para 57,8%, um aumento de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior e de 1,2 ponto percentual em comparação ao ano anterior. A força de trabalho, que inclui tanto ocupados quanto desocupados, cresceu 1,7%, totalizando 109,4 milhões de pessoas. A população fora da força de trabalho permaneceu estável em 66,7 milhões.

Destaques da Pesquisa

·         Taxa de Desocupação: 6,9%

·         População Desocupada: 7,5 milhões

·         População Ocupada: 101,8 milhões

·         População Fora da Força de Trabalho: 66,7 milhões

·         População Desalentada: 3,3 milhões

·         Empregados com Carteira Assinada: 38,380 milhões

·         Empregados sem Carteira Assinada: 13,797 milhões

·         Trabalhadores por Conta Própria: 25,5 milhões

·         Trabalhadores Domésticos: 5,8 milhões

·         Trabalhadores Informais: 39,3 milhões

·         Taxa de Informalidade: 38,6%

·         Recordes no Mercado de Trabalho

O número de trabalhadores com carteira assinada atingiu 38,380 milhões, o maior patamar da série histórica da PNAD Contínua. Comparado ao trimestre anterior, houve um aumento de 1%, ou 397 mil trabalhadores. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o crescimento foi de 4,4%, adicionando 1,6 milhão de trabalhadores. O número de empregados sem carteira assinada também atingiu um recorde, chegando a 13,797 milhões, um aumento de 3,1% no trimestre e de 5,2% em relação ao ano anterior.