O Dia Internacional do Autismo é comemorado todos os anos em 2 de abril. Pensando nisso, a Prefeitura Barra de Santa Rosa, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Seme), realizou na noite de quarta-feira (12), palestra para professores e cuidadores sobre autismo, já que estamos no mês de alusão ao tema e é muito importante que os profissionais estejam capacitados para trabalhar de forma eficaz a inclusão.

O objetivo do encontro foi tirar dúvidas sobre o diagnóstico, conversar sobre a aceitação, a importância da intervenção mais precoce possível e, fundamentalmente, falar sobre o manejo de comportamentos dos autistas.

O mês de abril busca mais conscientização da sociedade a respeito do tema, ao tratar de assuntos como desmistificação sobre o autismo, definições do transtorno, dificuldades e preconceitos. Ainda pede uma reflexão sobre a convivência em sociedade, as intervenções terapêuticas e medicamentosas, além de tratar do cotidiano do autista e do apoio às suas famílias.

A palestra abordou sobre a necessidade de se criar uma rotina e realizar muita estimulação com o autista, respeitar o tempo de cada um, e principalmente, acolher, ter paciência, calma, persistência e muito amor com alunos autistas.

A secretaria de Educação informou sobre as ações que as secretarias de Educação e Saúde têm buscado para atender a demanda crescente dos alunos autistas.

As pessoas com espectro apresentam dificuldades ao interagir socialmente, além de deficiências verbais e físicas e padrões restritivos e repetitivos de comportamento. No entanto, tais limitações não os impedem de desenvolver diferentes habilidades e viver uma vida plena e significativa, dessa forma as unidades escolares têm que fortalecer e discutir muito esse tema para todos estarem preparados e o acolhimento seja de fortalecimento de vínculos e aperfeiçoamento das ações.

Palestras dessa natureza são muito positivas pois discutem o mundo do autista, uma vez que são nesses momentos em que consegue trocar experiências com outras pessoas que têm a mesma realidade. “É preciso ter a conscientização geral da sociedade e dos profissionais de educação para que haja inclusão.